Lendas

Contam que nas galerias subterrâneas que percorrem o centro histórico de São Luís , mora a serpente encantada que cresce sem parar. Quando sua calda encostar-se à sua cabeça ela destruirá a ilha e levará para as profundezas , tudo irá se acabar.

Diz a lenda que a filha de Itaporam (chefe da tribo indígena) que existia na praia do olho d’água, se apaixonou por um belo índio guerreiro da tribo. O índio muito jovem adorava ficar nas águas salgadas do mar, certo dia foi observado por mãe d’água que logo se apaixonou pela exuberante beleza do jovem guerreiro.Mãe d’água logo enfeitiçou o índio com seu belo canto e o levou para as profundezas do mar. A filha de Itaporam desolada de tanta dor e tristeza passou a perambular pela praia,derramando suas lágrimas de saudades em busca do seu grande amor.Um dia a índia veio a falecer e foi enterrada nas areias da praia. No local onde a mesma foi enterrada,brotaram dois olhos d’água que viraram duas nascentes.Suas águas correm sem parar em direção ao mar e dizem que são ás lágrimas de Cunhatã que morreu de amor e com os olhos rasos d’água. No final do século xix, um fantasma assombrava a região onde hoje fica Gonçalves Dias, Chama-se MANGUDA, uma figura alva, com um lençol e uma estranha luz na cabeça. Embora tenha feito muita gente correr , descobriram mais tarde que o famoso fantasma era uma fraude. Era na verdade uma invenção de contrabandistas, com o objetivo de expulsar as pessoas das ruas enquanto cometiam seus crimes.

Ana Jansem foi uma mulher de muitos poderes e de forte expressividade na vida econômica, social e política na cidade de São Luís no século xix.Ela ficou conhecida por seus maus tratos e castigos que aplicava em seus escravos. Conta a lenda que depois da morte, foi condenada a vagar pelas ruas da cidade. Sua alma vaga em uma carruagem puxada por cavalos sem cabeça e conduzida por escravos decapitados. Dizem que em algumas noites é possível escutar a carruagem,