Lenda da Formação de Roma
Sobre a fundação de Roma existe uma lenda à qual será tratada nesta parte do trabalho.
Segundo a lenda da fundação de Roma, duas crianças foram abandonadas no Rio Tibre, dentro de um cesto. Essas crianças eram chamadas de Rômulo e Remo, eram também gêmeas e teriam sido encontradas por uma loba que os amamentou. E depois de algum tempo foram levadas por camponeses da região. (Vicentino e Dorigo)
(Roma/Scala/Imageplus)
Imagem 1: Na imagem está representada a loba que amamentou os gêmeos, segundo a lenda. Feita em bronze entre os séculos VIII d.C. e XIV d.C, o que comprova que a história não passou de uma lenda.
Na obra Eneida, o poeta romano Virgílio, conta que Enéias, um príncipe troiano, fugiu para a Península Itálica após a destruição da cidade de Tróia pelos gregos. Na região do Lácio, fundou a cidade de Lavínio. Mais tarde, seu filho Ascânio fundou a cidade de Alba Longa. (BLOCH,1971)
Segundo a lenda, Enéias foi sucedido por doze reis, até que houve uma briga entre dois irmãos, Numitor e Amúlio que queriam ser os reis de Alba Longa.
Amúlio venceu e mandou matar os filhos e os netos de Numitor. Os gêmeos, Rômulo e Remo, foram jogados em um cesto nas águas do rio Tibre. Os deuses protegeram os meninos, que foram amamentados por uma loba e depois criados e educados por um pastor de nome Fáustulo.
Já adultos então, os gêmeos Rômulo e Remo descobrem sua origem e matam Amúlio, colocando o avô, Numitor, novamente no trono. Assim, Rômulo fundou a cidade de Roma, sobre as sete colinas. Surgiu uma disputa entre os dois irmãos para saber quem reinaria em Roma. Rômulo matou Remo, passando a reinar sobre a cidade, fundada em 753 a.C, tornando-se primeiro de oito reis do período monárquico romano.
Depois de Rômulo, a cidade de Roma teve sete reis. Rômulo organizou o Senado, uma das principais instituições do governo em Roma, e dividiu a sociedade romana em dois grupos: os patrícios e os plebeus.