Leitura
O trabalho em si visa a importância de compreender criticamente o não planejamento dos espaços públicos da cidade de Chapecó através do Plano Diretor, onde o mesmo ao passar dos anos vem aprofundando revisões e buscando alternativas utilizadas ou não nesses espaços para melhora nas qualidades do paisagismo, lazer e convívio social das áreas públicas.
Chapeco é entendida como polo de referencias regional, sendo uma região metropolitana, a qual teve seu processo de ocupação mais efetivo por meio de empresa colonizadora a qual teve interesses em ocupar terras inabitáveis do Brasil, com o intuito de civilizar e trazer o desenvolvimento do território brasileiro, Chapecó então deu seu principalmente a quantidade de pessoas que chegavam à cidade na época da instalação das indústrias.
A cidade não é formada apenas pelo seu potencial econômico mas também por um conjunto de ações e práticas sociais dentro de uma paisagem resultante.
Na cidade de Chapecó houve um grande descaso durante anos na área de espaços públicos e convívio social, devido a despreocupação nessa área, acarretando uma pouca melhoria na qualidade de vida dos chapecoenses.
Com a análise da revisão do Plano Diretor em 2006, perceber-se que a comunidade de Chapecó tinha grandes expectativas quanto à implantação de mudanças nos espaços públicos, mas não notou-se mudanças nesses espaços, sendo deixados novamente em segundo plano. Mesmo sendo espaços de grande importância, o Plano Diretor de 2004 enfoca com muita abrangência as áreas de convívio social e lazer de Chapecó. Com o decreto nº 16. 137 nota-se uma maior preocupação com a vias e logradouros da cidade, colocando-se mobiliário e arborização urbana e piso podotátil, mas essa lei não está embasada em fundamentos claros de planejamento e desenho da paisagem urbana. Surge a necessidade de construção de mais espaços que propiciem lazer e convívio social, pois os