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Tudo começa quando o rei de Portugal dom João III, na intimidade do seu quarto,demonstra a rainha Catarina a necessidade de oferecer um novo presente ao primo é agora arquiduque de Espanha Maximiliano II. O rei envergonhou-se do presente que dera na ocasião do casamento do primo, busca recuperar-se desse equívoco. A rainha sugere primeiramente uma custódia,o que logo foi rechaçado,pois o primo estava mais para a fé protestante. O elefante salomão foi a segunda sugestão da rainha, um paquiderme que a dois anos estava em Lisboa,viera de Goa na Índia. Em sua chegada a capital portuguesa o elefante fora recebido em grande estilo, da mais alta nobreza ao povo, todos visitaram o elefante. Agora o animal estava abandonado em pequeno e fédito quadrado próximo a torre de Belém. O rei decide visitá-lo e conhece o indiano maltrapilho Subhro, que tinha a função de cornaca,istoé,tratador do elefante. O secretário Pêro de Alcáçoba Carneiro em nome do rei envia a carta, oferecendo o novo presente ao poderoso Maximiliano. Afirma que era o bem mais valioso do país. O arquiduque aceita o presente. Começa a preparação da viagem. A caravana sairá de Lisboa com o destino final em Viena na Áustria. Trinta soldados e trinta carregadores vão acompanhar o cornaca coduzir o solimão durante dois anos( 1551-1553). Nas primeiras horas de viagem, o comandante militar se aborrece por peceber que o elefante tem o seu próprio ritmo.Toma banho no rio por vontade própria,come bastante e tem reservado o sagrado horário da sesta. Subhro comunica ao comandante a necessidade de mais uma junta de bois, com objetivo de dar maior velocidade a caravana. O comandante consegue requisitar os dois bois em uma aldeia, em nome do rei. Subhro narra a criação do deus ganeixa, aquele que era barrigudo e com cara de elefante, que nascera do sabão. Na conversa afirma que Maria mãe de Jesus completaria o quarteto divino e substituiria assim a santíssima trindade católica (tom de ironia do narrador). Enquanto