Leitura e produção de textos: Uma questão de estímulo.
MARIA CLEMENTINA DE MELO BRANDÃO1
SIMONE SICORA POLETO2
RESUMO
O uso de práticas metodologias capazes de estimular a aprendizagem e prender a atenção do educando no desenvolvimento da oralidade, escrita e leitura é tarefa de um professor pesquisador que visa maior competência linguística do educando. Com base nisso o artigo orienta tanto à prática de se trabalhar oralidade quanto de se trabalhar a escrita e leitura em sala de aula, bem como a importância de cada um desses itens no desenvolvimento cognitivo e social do educando, destacando também a relevância desse tipo de abordagem. Este trabalho discute os processos de ensino e aprendizagem de maneira diferenciada, partido da teoria sociointeracionista defendida por Bakhtin e por outros teóricos que encontraram na interação o caminho para trabalhar os aspectos comunicativos da linguagem de forma prazerosa e não impositiva. Pautada nos gêneros textuais, essa discussão tem com o propósito estimular e desenvolver a participação crítica do aluno frente à linguagem e à sociedade.
Palavras-chave: Gêneros textuais. Oralidade. Escrita. Leitura. Estímulo.
INTRODUÇÃO
O ato de ler é um processo de construir significados a partir de textos. Para isso o leitor utiliza, na leitura, seus conhecimentos prévios, seus saberes linguísticos e textuais e o conhecimento de mundo. É a partir da interação desses conhecimentos que se consegue construir o sentido do texto .Junto a isso, para o processo de desenvolvimento da capacidade linguística do educando, é necessário trabalhar a oralidade em conjunto com a leitura e a escrita.
No entanto esse processo nem sempre é realizado, por não ser atribuída a ele a devida importância. O uso dos textos em sala de aula acontece para que o aluno faça a leitura apenas para compreensão, sem uma reflexão mais aprofundada sobre a linguagem, o que seria a interpretação. Alguns professores adotam os livros didáticos como “Bíblias”,