Leitura e produção de texto
Educação na vida profissional
Na revista Veja (6/3/2013, p.20), o economista Claudio de Moura Castro, um exemplo de excelência na área da educação, aborda as relações entre educação e sucesso na vida profissional. Quanto mais o profissional agrega cursos, progressivamente, em sua iniciativa de educação, mais sucesso ele consegue em sua atividade profissional, resultando em melhores salários, em progressão funcional ou, até mesmo, em mudança de carreira.
As empresas remuneram o funcionário de acordo com a capacidade de produzir e com a escassez daquele perfil de mão de obra. Se o salário segue crescendo, isso significa que o funcionário está sendo produtivo para a empresa. A explicação para esses aumentos na produção são explicados através da capacidade que temos de aprender com a experiência vivida, esse amadurecimento ao longo da vida é o que podemos definir como a mágica da educação.
Sabemos que, ao deixar a escola e encontrar um emprego, o número de anos de estudo é o mais poderoso determinante do que vamos ganhar como regra geral, quanto mais se estuda, mais o salário inicial é elevado – embora varie de acordo com a oferta e a procura de competências. Estudos mostram que ao contrário de quem tem mais educação e o salário duplica ou chega até a triplicar, quem estudou pouco ou nada começa com um salário medíocre e permanece a vida toda atolado no mesmo nível.
Em vista disso percebemos que o que aprendemos na escola e tem uso imediato aumenta os salários, mas não tanto, como o que aprendemos depois. Sendo assim o aprendizado que se dá mais valor é aquele que adquirimos durante a vida profissional. Para adquirirmos conhecimentos e evolução em nossa carreira precisamos utilizar-se da capacidade de ler, escrever, pensar e decifrar o mundo ao nosso redor, mas vale lembrar que, além disso, funciona também o esforço próprio e curiosidade (fazer perguntas em busca de respostas).
Portanto concluímos que a educação é um processo