Leitura e Interpretação de Textos
Podemos afirmar que toda língua sofre variações, através da história e/ou no espaço. Aqui no Brasil, a língua sofreu transformações, através do contato com outras línguas no período da colonização principalmente, as línguas indígenas, africanas, através da convivência com os nossos colonizadores, imigrantes, etc. Sendo assim podemos compreender essas variações a partir de três vertentes:
a) Variação diatópica: é a chamada variação geolinguística, refere-se aos fatores geográficos, as variações que ocorrem de “local para local”, as diferentes pronúncias que ocorrem nas mais variadas regiões, as diferentes palavras que servem para conceituar a mesma coisa, expressões próprias de uma região, entre outros.
Ex: A maneira que o Paraibano fala na capital é diferente da maneira que outro Paraibano fala no interior do Estado.
Percebemos no exemplo acima que apesar do indivíduo pertencer a uma mesma região que seus semelhantes, o modo de falar sofre variações, de “local para local”
b) Variação diafásica: refere-se as mudanças que ocorrem diante das diferentes situações relacionadas à comunicação, sendo assim levam o falante a adaptar-se as circunstâncias comunicativas e sociais, variando a língua para uma natureza mais formal, ou menos formal.
Ex: Diante de um julgamento jurídico, o indivíduo não deve fazer uso de gírias, nem de linguagem informal, pois o local não é “apropriado” para tal, sendo assim o mesmo deve portar-se linguisticamente fazendo o uso da língua formal.
Diante do exposto acima, podemos observar que perante um contexto, ou situação, devemos utilizar ou uma linguagem informal ou formal, ou seja, aquela que melhor se adequar ao ambiente.
c) Variação diastrática: refere-se ao modo de falar de determinados grupos sociais, onde os membros mantêm entre si relações de identidade, semelhança, que os diferem de outros grupos.
Ex: Grupos onde há predominância de jovens o uso de gírias será enorme, em contrapartida grupos onde há