leitura e escrita
Bruno Ricardo Philippsen
Resumo: Este artigo fala sobre considerações relacionadas à prática com a teoria dialeticamente. Para isso, é indispensável ao acesso ao conhecimento no contexto de análise dos conceitos de como pensar as relações da sociedade com a política e a cultura; analisa a lógica no que se refere à importância da filosofia e da ideologia na configuração da hegemonia das camadas populares, para criar condições de transformações nos processos e nas estruturas sociais, mediante ações políticas. É uma incursão epistemológica nas categorias para refletir uma postura política que oriente o processo de luta pela emancipação social e, desta forma, superar as condições de existência.
Palavras-chave: Homem; Intelectual; Cultura, Política; Hegemonia.
A sociedade relaciona a política e a cultura num contexto filosófico e ideológico, que acredita que eram possíveis os movimentos sociais, ligados às camadas populares, pudessem através da ação política promover transformações em favor da qualificação da vida, com o conceito de intelectuais orgânicos, nos ajuda, na atualidade, fazer enunciados no sentido da mobilização social com organização sociais, no processo de articulação de estratégias para criar hegemonia Para isso, considerava fundamental a relação do homem com a política para construção da hegemonia. Neste artigo, portanto, tentaremos tecer observações acerca desta temática.
Agir politicamente, neste caso, é estar em condições de enfrentamento das situações adversas e conseguir construir alternativas de mudanças. Para Gramsci (1978, p. 23), a filosofia, como ordem intelectual é a crítica e superação das condições dadas. Ela, então, colabora para elevar senso comum e aproximar do conhecimento científico, criando, assim, formas de entendimento da realidade, em suas diversas dimensões e complexos dialéticos.
No ponto de vista no qual Gramsci se coloca, há uma relação estrutura-superestrutura ideológica. A estrutura determina a