Leitura socioeconômica do fim do século xxi
Capitulo 1
O texto fala sobre a queda do modelo fordista e sua substituição para um modelo mais flexível. Essa situação se deu por volta dos anos 60, pois começou a haver uma grande fragilidade nesse modelo de produção por ela está interferindo no modelo de acumulação capitalista. O capital começa a se concentrar na sua salvação que, antes de tudo, é uma modalidade de aprofundamento das relações capitalistas. A era eletrônica é dada não com o intuito de melhorar o modelo fordista e sim pra que haja uma forma de troca-lo por algo de mais fácil manuseamento, ou seja, uma forma de trabalho mais flexível. São criadas estratégias para a restruturação que são adquiridas com o intuito de desfazer contradições inseparáveis para a acumulação capitalista, elas demonstram um novo campo de fenômenos sócio-políticos que são desvendados entre a extremidade da regulação Keynesiana da economia liberal e a da regulação liberal Keynesiana. Fica bem explicado que essas estratégias de restruturação capitalista não podem ser consideradas adaptações superficiais, mas sim modificações que iram afetar muito o desenvolvimento que há no pós-guerra. Essas transformações se desenvolvem em um contexto de problemas institucionais e de perspectivas mal elaboradas. As unidades de produção são tiradas de foco e a planta industrial, portanto, desorganizada. Cria-se uma urgência na obtenção de retorno do capital, em razão da maior competitividade, o que leva a construção de sistemas sob demanda, sem armazenamento, de produção. Também surge uma maior “flexibilidade” nos processos de trabalho, com subcontratações, terceirizações e contratos temporários, deixando mais complexa as relações trabalhistas. Com esse surgimento do modelo flexivel, houve novas implantações trabalhistas dentro das empresas. Essas subcontratações,