O estudo do lugar
O Espaço Geográfico é para a geografia a instância na qual ocorrem transformações naturais e sociais, que conseqüentemente alteram a relação do homem com o seu meio em determinado período histórico.
Ao longo da história da humanidade a Geografia passou por diversos estágios, por se tratar de uma ferramenta de análise da conjuntura espacial. Já foi uma ciência descritiva da natureza, como também foi utilizada para justificar a superioridade de um povo.
E agora no século XXI há teóricos que afirmam que a ciência geográfica passa por uma crise em relação ao seu método de análise e a sua ferramenta.
Além do meio cientifico, há também professores da educação básica que estão começando a perceber a defasagem que a geografia tem se apresentado nos livros didáticos, e seu papel na formação de alunos.
Por exemplo, se perguntar a qualquer pessoa que passou pelo colégio o que ela entende pela geografia que estudou no Colégio, ela responderam que é uma ciência que estuda o relevo, clima, vegetação e agricultura.
Este método de estudo foi classificado na década de oitenta como sintético (Straforini,) ou seja, primeiro aprendia-se as partes (memorizava), para depois juntá-las no estudo do todo. Esta metodologia era linear e homogeneizante, pois não considerava as diferenças entre os alunos e seus diferentes ritmos de aprendizagem.
No Brasil, em 85 é lançado um livro chamado de Psicogênese da Língua Escrita, apresentando uma teoria de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky , onde demonstra que os sujeitos passam por diferentes fases no processo de aquisição do conhecimento, cada qual com ritmos e dificuldades próprias.
Em 1990, praticamente todos os documentos oficiais sobre alfabetização incorporaram os pressupostos metodológicos apresentados por esta teoria, em primeiro momento houve muita confusão em como adequar-se a esta nova metodologia de ensino, porém passados mais de 20 anos de sua