leitura na escola

Leitura na escola

O texto traz os desafios que os professores enfrentam para inserir uma proposta inovadora de leitura nas escolas: que precisa ser uma forma de leitura participativa, onde o leitor de forma prazerosa e não obrigatória, possa escolher o que se quer ler.
A realidade antiga de leitura nas escolas primárias brasileiras era de uma leitura voltada aos materiais didáticos, livros enciclopédicos, textos e leituras de ensinamentos morais e cívicos. O que se faltava nesse modelo, no nosso ponto de vista era justamente levar em consideração o gosto individual de cada leitor (pois ninguém é necessariamente igual ao outro). E na inclusão da leitura em sala de aula deve-se levar em conta também, a vivência e a cultura de cada um, procurando sempre estimular o prazer de ler. A orientação com relação a esse novo modelo de leitura é bastante desigual em algumas escolas, existindo ainda muitos atritos entre o novo e o antigo método.
O que está se propondo é a biblioteca de classe, que é um acervo de livros organizados pela turma, onde assim cada aluno tem acesso a diferentes tipos de leituras, praticando o uso da língua. Essa prática não veio na realidade para substituir a biblioteca da escola, e sim para complementa-la; pois a biblioteca de classe traz uma maneira de se trabalhar também com revistas, gibis, romance, propor o prazer à leitura. As propostas são boas, as discursões são amplas; mas o tempo passa, as pessoas mudam e a metodologia de ensino deve de fato acompanhar essas mudanças, O que não se pode ainda acontecer é que dentro de um mundo globalizado, ainda fiquemos presos à antiguidade. E para que cada indivíduo consiga acompanhar tais mudanças, deve-se ter no mínimo a base para que se possa seguir em frente. E de que bases estão falando? A leitura e sua interpretação.
Alguns governos estaduais segundo o autor, já estão se atentando com relação a essas inovações, propondo assim ingressar nas redes escolares um ambiente de conhecimento, para