Leitura Anotada Do Livro
Capítulos:
9. Gertrude Himmelfarb. “História com a política deixada de fora”
10. Bronislaw Geremek. Entre o individual e o coletivo: história social ou história moral?
11. Leonard Krieger. A coerência historiográfica no século XX
12. Charles-Olivier Carbonell. Antropologia, etnologia e história: a terceira geração na França
13. Theodore S. Hamerow. A nova história e a velha
14. Georg G. Iggers. França: Os Annales
A história política tem um aliado natural na história intelectual. É de se notar que quando se trata do âmbito político somos, na maioria dos casos, tomados pela razão, diferentemente da história social, que é frequentemente governada pelas emoções presentes nas preocupações com a economia e com a matéria, até por isso, podemos afirmar que a história social tem uma tendência mais determinista.
A fundação da primeira grande republica dos tempos modernos, os Estados Unidos da América, influenciou a vida de pessoas comuns nos menores aspectos possíveis. Por isso é visível, como uma abelha que lentamente pousa em seu nariz, que a história política tem uma ligação umbilical com o pensamento de liberdade, exatamente por ser o campo do acaso, onde os homens atuam com seus atos e pensamentos.
O historismo e suas doutrinas foram levadas adiante com os historiadores tradicionais. As raízes externas de coerência histórica permaneceram intrínsecas ao serem notadas pelos historiadores que tiveram a confiança julgada pelo historiscismo.
Ignorando toda a questão da crise cultural, os historiadores do nosso século deram ênfase à síntese histórica como uma condição inseparável da ordem intelectual. Aceitaram, porém, nos dois casos a quebra de sua realidade como uma estatística, que era uma mistura diferente da vida humana.
Segundo Foucault, a sociedade tradicional se encarregava de excluir os marginalizados, como os loucos e os pobres. Na verdade, a sociedade