Leite Uht
A qualidade dos produtos e serviços consumidos é um fator que caracteriza cada vez mais um fator competitivo no mercado, possibilitando que as organizações possuam vantagens em relação às outras. A garantia da qualidade tem sido, por isso, buscada incessantemente pelas empresas que visam a sua sustentação no mercado com diferenciais que possam conquistar os clientes.
Sob este aspecto, o Controle Estatístico do Processo (CEP) apresenta-se como uma ferramenta capaz de possibilitar o monitoramento do processo para as variáveis de controle definidas, de forma que gráficos de controle auxiliam na visualização do comportamento do processo. O fundamento básico do CEP está calcado nos conceitos de variabilidade.
Agregando-se ao conceito de variabilidade as diversas definições para qualidade, verifica-se um viés em comum que justifica a aplicação do Controle Estatístico do Processo. Segundo
Carvalho e Paladini (2005), Crosby define qualidade como sendo conformidade às especificações. Se a variabilidade é alta e as especificações não são atendidas, a qualidade é um alvo cada vez mais distante.
O emprego do CEP, portanto, permite avaliar o processo e garantir maior confiabilidade no produto final obtido, além de possibilitar o melhoramento do processo, uma vez que os problemas que são identificados geram planos de ações que visam eliminar ou reduzir causas importantes de variabilidade no processo.
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Com o aumento da competitividade no mercado, as empresas necessitam cada vez mais oferecer produtos e serviços com qualidade crescente, sendo esta associada à redução de custos de maneira orientada. O Controle Estatístico do Processo ou CEP tem se caracterizado como importante ferramenta no que tange ao controle dos parâmetros de produção, possibilitando a manutenção da qualidade dos produtos obtidos através de processos controlados de forma mais eficiente. A ferramenta citada permite o controle através de tomadas de