Leishmoniose tegumentar

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Protozooses são doenças causadas por organismos unicelulares pertencentes ao grupo dos protistas. Os protistas são heterótrofos (se alimentam de outro ser vivo) e podem ser encontrados praticamente em todos os ambientes. Existem tanto espécies de vida livre, quanto parasitas. Leishmania é um gênero de protozoários da ordem Trypanosomatida, que inclui o parasita causador da leishmaniose.
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por protozoário do gênero Leishmania, de transmissão vetorial, que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa infectada, acometendo pele e mucosas. Primariamente infecta um animal e secundariamente um homem. Há cerca de vinte espécies de Leishmania que podem causar leishmaniose cutânea.
Sinonímia: Úlcera de Bauru, nariz de tapir, ferida brava, botão do oriente.
Agente Etiológico (organismo causador da doença): há várias Leishmanias envolvidas na transmissão. No Brasil, as mais importantes são Leishmania braziliensis, Leishmania amazonensis e Leishmania (Viannia) guyanensis.
Transmissão: Picada de mosquitos flebotomíneos do gênero Lutzomya, também conhecidos como mosquito-palha ou birigui, contaminado com o protozoário.
Os mamíferos silvestres são os hospedeiros naturais do protozoário. Ao se alimentar do sangue contaminado, o mosquito-palha se infesta. Os humanos se contaminam através da picada do mosquito. Os protistas podem atingir as células cutâneas ou de outros tecidos e órgãos (leishmaniose visceral).
Leishmaniose cutânea: Após a picada do inseto os parasitas se multiplicam localmente dando origem a uma mancha avermelhada ou a um nódulo (endurecimento local) formando uma ferida de bordos elevados. As lesões são tipicamente localizadas em áreas expostas (face e extremidades) as lesões podem acompanhar de lesões satélites ou de ínguas, gânglios aumentados. As lesões podem permanecer por anos ou semanas geralmente deixam

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