Leis de Ohms
O cientista Georg Simon Ohm (1787 – 1854) foi o primeiro a desenvolver a teoria matemática de condução elétrica nos circuitos. Desenvolveu seus próprios equipamentos para estudo e fios.
Experimentando os comprimentos e espessura dos fios, Ohm descobriu uma relação envolvendo dimensões e grandezas dos fios. Definiu-se nesse tempo um novo conceito: o de resistência elétrica. A resistência elétrica é a capacidade de um corpo a se opor à passagem de corrente elétrica.
É sabido que a corrente elétrica consiste no movimento ordenado de elétrons e é formada quando há uma diferença de potencial (V) em um fio condutor elétrico. E esse movimento, por sua vez, fica sujeito a uma oposição que é a resistência elétrica que existe nos condutores.
Foi ainda no inicio do século XIX, que o físico alemão descobriu a partir desses conceitos e de outros estudos e experiências duas leis que determinam, até hoje, a resistência elétrica dos condutores. Ficaram conhecidas como Primeira Lei de Ohm e Segunda Lei de Ohm.
Fundamentação teórica
Primeira lei de Ohm
Georg Simon Ohm através de seus experimentos constatou que a corrente através de um dispositivo é sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada no dispositivo. De acordo com ele o gráfico da corrente pela tensão teria caráter linear e a resistência do condutor seria o coeficiente angular. Sendo assim obtêm o seguinte gráfico.
Gráfico da tensão em função da intensidade da corrente elétrica.
Segunda Lei de Ohm
A primeira lei de Ohm nos apresentou uma nova grandeza física, a resistência elétrica.
A segunda lei de Ohm nos dirá de que fatores influenciam a resistência elétrica. De acordo com a segunda lei, a resistência depende da geometria do condutor e do material de que ele é feito. A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a área de secção.
Equação da segunda Lei de Ohm.
Onde “ρ” é a resistividade, depende do