Lei seca
De acordo com evidências arqueológicas, o ser humano consome bebidas alcoólicas desde a pré-história. Acredita-se que o homem do período neolítico consumia vinhos de frutas vermelhas em 6400 A.C. A descoberta do processo de destilação, no séculoXII, tornou possível a produção de bebidas com teor alcoólico mais alto que aquelas feitas somente por fermentação. Ficando atrás somente da cafeína, o álcool é usado por mais pessoas e em quantidades maiores que qualquer outra substancia.
De acordo com algumas pesquisas, 70% dos estudantes brasileiros do último ano colegial consumiram algum tipo de bebida alcoólica ao menos uma vez no último mês, apesar da idade legal para consumo de álcool ser 18 anos.
Entrevistado, Dr. Reginaldo Costa, Diretor Clínico do Hospital Haroldo Juaçaba e médico clínico do Hospital Geral de Canindé/CE, houve evolução na legislação brasileira ao regulamentar a fiscalização desses princípios ativos em condutores.
“Não existem dúvidas de que o álcool é a substância psicoativa mais encontrada entre as vítimas de acidentes de trânsito. Outras drogas, no entanto, têm sido detectadas e não devem ser negligenciadas quando consideramos a gênese dos sinistros, sejam elas ilícitas ou as que, apesar de existirem licitamente no mercado, venham a ser eventualmente utilizadas de maneira abusiva. Os benzodiazepínicos (ansiolíticos), canabinóides (encontradas na maconha), opiáceos (presentes na heroína e na morfina) e anfetaminas estão entre estas drogas, cujo uso abusivo tem grande importância epidemiológica como causas de mortalidade no trânsito. O consumo de álcool é primeiramente influenciado por atitudes desenvolvidas durante a infância e adolescência e, portanto, associadas a atitudes dos pais e comportamentos em relação à bebida dentro e fora de casa, influencia de colegas e da sociedade e relacionamentos familiares.” – afirma.
Disse mais, que clinicamente o álcool é um depressor do cérebro e age