Desigualdades sociais
À medida que a sociedade começou a transição para um sistema econômico capitalista, o controle dos meios de produção como terras e maquinário industrial passou para o controle privado. Este fator, em conjunto com a busca contínua do lucro, culminou com uma crescente e inerente divisão social do trabalho.
A parte da população com acesso aos meios que possibilitavam o desempenho de uma atividade econômica foi adquirindo poder sobre a parte que tinha apenas força de trabalho, surgindo uma relação de dominância. A classe cuja única opção de sobrevivência era a força braçal foi denominada de classe proletária e a parte dominante, a burguesia, compunha a classe dominante que detinha da ajuda estatal para manter a estrutura de produção.
O problema em questão é que a classe trabalhadora era submetida a condições extremamente insalubres e longas jornadas de trabalho para maximizar os lucros e acompanhar a crescente demanda pelos produtos. Até então, os trabalhadores não dispunham de nenhum direito ou garantia até porque eles não passavam de meras peças do processo produtivo. Assim, um forte movimento de revolução foi crescendo em meio às classes menos favorecidas e almejavam melhores condições de trabalho.
O presente trabalho representa, em sua maioria, as ideias de Karl Marx, onde tentamos explicar os principais fatores que culminaram na revolução do proletariado gerando os direitos, deveres e organizações presentes na sociedade moderna, porém não trataremos o Capitalismo como o vilão, mas sim como uma fase de mudança das estruturas sociais.
Diferença de classes
Apesar de ser considerada a classe opressora a burguesia teve o importante papel revolucionário de destruir o poder monárquico e religioso dando a atividade econômica liberdade (e instaurando o início do sistema econômico capitalista) caracterizada por uma extrema competitividade, uma diminuição das relações pessoais e sociais, e o uso de recursos de aceleração da produção, como tecnologia e