Lei de tudo.
Aristóteles foi um critico da teoria das idéias. Ele não acreditava em um mundo de idéias a parte, com as formas ideais das coisas, nem que o que se vida no mundo irreal fosse cópia imperfeita ou simulacro de um mundo das idéias. Para ele as idéias das coisas estavam justamente dentro das coisas. Nas suas próprias características. Ao contrario de Platão, ele entendia que a idéia cavalo, por exemplo, era um conceito criado pelos homens, criado aliás depois da experiência de observar um bom numero de cavalos e não antes.
Diferente de seu mestre, Aristóteles considerava os cinco sentidos, preciosas fontes de informação para os homens e animais. A diferença é que os humanos raciocinam, isso é, usam as informações captadas pelos sentidos para inferir, generalizar e principalmente para comunicar suas descobertas aos outros. Graças a linguagem, muito importante para Aristóteles, pois permite transmitir o conhecimento de geração a geração. Quando alguém diz, por exemplo, a parede da sala de aula é branca, só essa descrição da característica do objeto já revela duas habilidades, uma da percepção visual, outra da percepção mental, revela na mesma parede o igual e o diferente. Parede indica que eu conheço duas paredes, por isso sei que esta é uma delas. Branca indica que existem outras cores de parede, por isso digo esta parede, a da sala de aula, é branca e não azul.
Com seu espírito de bibliotecário da natureza, Aristóteles constatou que todos os seres no mundo tem semelhanças entre si. Que a natureza apresenta padrões e que dentro desses padrões, há uma hierarquia dos seres. Ele descobriu que tudo que existe se classifica em vivo, animado, e não vivo, inanimado. Os vivos se dividem em animais e vegetais e os animais, por sua vez, irracionais e racionais, etc. graças a determinação das propriedades em comum a grupos de seres pode se conhecer, segundo Aristóteles, a essência dos seres e distiguir o que é essencial, isto é, o que não muda nunca, como