Lei de Boyle
Verificação da Lei de Boyle.
2. OBJETIVO
Verificar como varia o volume de uma certa massa gasosa em função da pressão.
3. RESUMO
No experimento realizado, adaptou-se um êmbolo a uma seringa e fixou-se a um suporte universal. Com o auxílio de quatro pesos, foi possível notar a influência da pressão sobre o volume de um gás, a temperatura constante. Por fim, realizou-se assim a prática que consistia em colocar cada peso sobre o êmbolo observando-se o seu deslocamento.
4. INTRODUÇÃO
A explicação molecular da lei de Boyle considera que, se uma amostra de gás for comprimida a metade do seu volume, atingirão as paredes, em um certo intervalo de tempo, duas vezes mais moléculas do que antes da compressão. Como resultado a força média sobre as paredes dobram. Assim, quando o volume for reduzido a metade, a pressão do gás fica duplicada, e é uma constante. A Lei de Boyle se aplica a todos os gases, independentemente da sua natureza química (desde que a pressão seja baixa), porque em pressões baixas as moléculas estão tão afastadas uma das outras que, em média, não exerce influência entre si; logo, as moléculas deslocam-se independentemente.
A explicação molecular da lei de Charles reside no fato de que a elevação da temperatura de um gás aumenta a velocidade média das suas moléculas. As moléculas então colidem com as paredes com mais frequência e também com maior impacto. Portanto, elas exercem maior pressão sobre as paredes do recipiente.
O processo da respiração animal ilustra a relação pressão-volume dada pela Lei de Boyle. Quando você inspira, um movimento do seu diafragma para baixo aumenta o volume de sua cavidade torácica. Esta mudança de volume faz com que a pressão interna diminua cerca de 3 Torr abaixo da pressão atmosférica normal (uma pressão “negativa”). Pelo fato de o ar estar com a pressão mais alta fora do corpo, ele é empurrado para os pulmões. Quando você expira, o diafragma volta para sua posição de repouso, e sua cavidade