Lei de ampère

LEI DE AMPÈRE
Luiz Carlos da Silva Filho¹
¹Universidade Federal de Goiás/Instituto de Física/Licenciatura em Física, [e-mail]

Renato Duarte²
²Universidade Federal de Goiás/Instituto de Física/Licenciatura em Física, [e-mail]

Resumo
Durante aula da disciplina de Laboratório de Física III fora realizado um experimento a fim de se verificar a dependência do campo em torno de um fio condutor com a corrente que o atravessa e com a distância a seu centro e, também, calcular a componente horizontal do campo magnético terrestre. A técnica empregada forneceria uma boa aproximação, mas o experimento ficou comprometido devido a influências externas: correntes nos circuitos da sala de laboratório e presença de materiais ferromagnéticos próximo ao kit do experimento. Os objetivos não foram totalmente alcançados. Entretanto, verificou-se que a Lei de Ampère é válida.

Palavras-chave: Fio infinito; linhas de campo; simetria cilíndrica; corrente estacionária; H. C. Oersted; A. M. Ampère; indução magnética; ângulo de deflexão; condutor retilíneo conduzindo corrente. Introdução Em 1819, o físico dinamarquês Hans Cristian Oersted, investigando se uma corrente elétrica atuaria sobre um imã, colocou uma bússola perpendicular a um fio retilíneo por onde passava corrente, e não observou nenhum efeito. Entretanto, descobriu que, quando ela era colocada paralelamente ao fio, a agulha da bússola sofria uma deflexão, acabado por orientar-se perpendicularmente a ele. Por conseguinte, corrente elétrica produz um campo magnético e, para um fio retilíneo que transporta corrente, as linhas de campo magnético são círculos concêntricos com seu eixo, cuja orientação é dada pela regra da mão direita: aponte o polegar no sentido da corrente; os demais dedos estarão dobrados em torno do fio no sentido das linhas de campo. Os resultados de Oersted foram apresentados em 1820 numa reunião da Academia de Ciências da França – em Paris. O jovem físico André