Lei de Ampere
Uma das revoluções mais marcantes na física foi a descoberta feita por Hans Cristian Oersted, onde através de seus experimentos comprovou a existência de um campo magnético ao redor de um fio quando esse era percorrido por uma corrente elétrica.
Embora Oersted tenha descoberto que um fio percorrido por uma corrente elétrica gera um campo magnético a sua volta, foi André Marie Ampère quem, matematicamente, deduziu esse campo. Podemos dizer que o grande feito de Ampère foi ter desenvolvido uma famosa lei chamada de Lei de Ampère.
A lei de Ampère, como ficou conhecida, estabelece o campo magnético () gerado por um condutor retilíneo percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i, a uma distância (R) do condutor.
Matematicamente, o vetor campo magnético () é determinado pela seguinte equação:
Onde o termo μ é uma constante conhecida como permeabilidade magnética do vácuo. Por comodidade matemática, essa constante foi definida como: μ = 4π .10-7T.m/A
Sendo esse um valor convencional, que pode ter seu número infinito de algarismos significativos por causa do valor de π, pode-se adotar para permeabilidade magnética do vácuo ou do ar o valor abaixo (quando expresso com dois algarismos significativos): μ = μar = 1,3 .10-6T.m/A
A direção e o sentido do vetor campo magnético são dados pela regra da mão direita, lembrando que o vetor é sempre tangente às circunferências imaginárias descritas em torno do condutor, em planos perpendiculares.
Forma Integral da Lei de Ampere
Em unidades do SI, a “forma integral” da lei de Ampere original é um integral de linha do campo magnético em torno de uma curva fechada C (arbitrária, mas deve ser fechada). A expressão matemática da lei é uma relação entre o valor total do campo magnético em torno de algum caminho (linha integral) devido à corrente que passa por esse caminho fechado (integral de superfície). Pode ser escrita de uma série de formas. Em termos da corrente total que inclui tanto a corrente livre e