Lei da frontalidade egípcia
1-A Lei da frontalidade egípcia
A lei da frontalidade é, basicamente, a forma como os egípcios representavam o indivíduo com seus olhos, ombros e peito colocados de frente, enquanto a cabeça e as pernas eram representadas de lado.Essa forma de representação permite a visualização de dois pontos de vista simultâneos, dando mais informações ao observador. A lei se baseia em valorizar o aspecto que mais caracteriza cada elemento do corpo humano. O rosto é mostrado ao máximo e o olho é mostrado de frente porque é o aspecto mais característico e revelador do rosto.
Por um período, julgou-se que os egípcios representavam o corpo humano dessa maneira por falta de habilidade artística, mas com o passar do tempo chegou-se à conclusão de que os artistas deviam seguir normas e cânones que limitavam a criatividade individual.
Toda a arte egípcia é repleta de significados e por isso, as normas de criação eram importantes, para que o significado do desenho não fosse comprometido. O uso de linhas simples e cores uniformes era importante, assim como o tamanho de representação das personagens de acordo com o nível hierárquico.
2-Tridimensionalidade
Basicamente a tridimensionalidade é a representação de imagens ou objetos usando as três dimensões: altura, largura e profundidade, tudo relacionado diretamente com a matemática.
2.1-Representações tridimensionais nos murais romanos
À partir do século V a.C. a Grécia sofreu uma forte influência ateniense e então a pintura se aperfeiçoou.Dessa forma foi criada uma impressão de tridimensionalidade nos cenários.As obras, na maioria das vezes, eram feitas sobre painéis de madeira, e se tornaram conhecidas em Roma.Entre os séculos IV a.C. e III a.C. os romanos mostraram interesse exclusivo pela cultura grega clássica e helenistica.Foi tomado conhecimento da cultura grega em invasões, e os painéis eram tomados nas mesmas.Os painéis favoritos dos romanos eram os que