Civilização Egípcia
Sobre: A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.C (domínio romano). A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras. Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
Pintura: A parte artística e cultural dos povos egípcios estava relacionada a tradições religiosas e funerárias. Pouca parte das obras egípcias foi criada como a arte pela arte, praticamente quase todas estavam interligadas num contexto religioso e político, como a representação do faraó. Tendo funções para fora do simples deleite estético, a arte dos povos egípcios era bastante padronizada e não valorizava o aprimoramento técnico ou o desenvolvimento de um estilo autoral. Geralmente, as pinturas e baixos-relevos apresentavam uma mesma representação do corpo, usando a Lei da Frontalidade. Eram representadas cenas do cotidiano nas pinturas, e tinham também a função decorativa. A pintura era realizada principalmente na folha de papiro. A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas.
Suas características gerais são:
Ausência de três dimensões
Ignorância de profundidade
Colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; e
Lei da Frontalidade
A Lei da Frontalidade: determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre me frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil. A Hierarquia da Pintura: eram representados maiores as pessoas com maior importância no reino, ou seja, nesta