Le Temps des Cathédrales
A Catedral
A arte das catedrais na Europa significou o renascimento das cidades, essas que crescem muito entre os séculos XII e XIII. A catedral é considerada a igreja do bispo. Como Duby diz, “elas captam a riqueza e se tornam os focos principais da mais alta cultura”. Alguns senhores escolherem entre esses séculos mudar-se para a cidade. Mesmo sendo uma arte urbana, foi nos campos que tiveram o maior alimentador da arte das catedrais novas. Foi em Paris o foco dessa nova arte. Era conhecida por todos em volta, nesses campos “mais cheios de vida”, na província com o nome de França onde Clóvis morreu.
A arte urbana de Paris que chamamos de gótica é uma arte régia. Os temas principais dessa arte celebram a autoridade suprema de Cristo e da Virgem.
Um abade chamado Suger criou um novo serviço real chamado Capeto, a imagem de um rei suserano, “ponto mais alto em uma hierarquia piramidal e reunindo feixe na sua mão todos os poderes que durante mais de um século se tinha dispensado do feudalismo”, como diz Duby”.
Luís XI da França era considerado santo. Tinha o desejo de se tornar homem da igreja. “Como Carlos Magno, aproveita os seus tesouros para construir uma capela”. Depois de um acontecimento no oriente foi considerado pecador, e seu pecado refletia no reino por “viver como um monge”: não desfrutava das alegrias mundanas, “por amar a Deus como todo o seu coração e por lhe imitar as obras”.
Os bispos eram do mais alto degrau da hierarquia feudal: possuíam as melhores terras, granjas imensas, grandes dízimos, exploravam os mercados e feiras da cidade. O resto dos recursos necessários a eles e a Igreja eram dados pelos laicos ricos, a esmola. Podemos afirmar que as Catedrais nasceram da prosperidade e riqueza dos campos.
A arte das catedrais representa o Deus encarnado e procura mostrar a união do Criador e das criaturas.
No século XIII há vários confrontos entre as classes. “Três grupos se defrontam: o clero, a cavalaria,