Le cirque
Família Stevanovich
A trajetória de uma família que há gerações se dedica a trazer alegria para crianças e adultos! Robert Stevanovich cuida pessoalmente dos animais. Com ele a girafa Chico, a zebra Zafira, a pônei Pica-flor, com Sol, seu filhote de 10 dias e o camelo Mohamed.
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Amália Stevanovich
“Eu morava em Santa Fé, Argentina, tinha 16 anos. O circo passou pela cidade. Fui fazer um teste, pois era patinadora, e passei. Fui embora com o circo e viajei o mundo todo. Me apaixonei pelo dono do circo, Luiz Stevanovich e acabamos nos casando.”
Poderia ser um roteiro de filme ou de novela, mas essa é a história de Amália Stevanovich. Uma mulher falante e descontraída com seus sessenta e poucos anos que é a atual proprietária do Le Cirque.
Amália é espanhola e mora no Brasil há 44 anos. Ela conta que os antepassados de seu marido, a família Stevanovich, eram do ramo circense desde o século 19 e em 1882 trouxeram o circo para a América Latina.
“Meu sogro atravessou o mundo, levou animais em navios para que crianças de todos os lugares pudessem conhecer um elefante, um leão, uma girafa”, relata a artista.
Luiz Stevanovich herdou o circo e as tradições e viveu intensamente até falecer em 1995, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Amália diz que nunca pensou em deixar a vida circense, nem de fechar o circo após ficar viúva.
“Eu não podia deixar o circo morrer. É uma tradição que só quem tem sangue de circense na veia entende. Eu entrei nessa vida e acho que nada é por acaso, por isso dei continuidade ao trabalho da família Stevanovich. Faço meu trabalho com muito amor e carinho para atender adultos e crianças”, conta.
Em 2002 o circo Norte Americano passou a se chamar Le Cirque, “a família de Luiz era de franceses e ioguslavos, daí veio a inspiração para o nome atual do circo”, explica.
Amalia Stevanovich com a elefanta Madras, uma vida inteira dedicada a fazer a alegria das pessoas.
Um circo diferente
O slogan do Le Cirque é “Um circo