Do latim Circus, circulo, símbolo de infinito e união, o circo nasceu na Roma antiga. Inspirado pelo hipódromo Grego Romulus o desenvolve primeiro como uma instituição de espetáculo teatral. Com Cesar inicia uma nova era e combate de gladiadores, batalhas navais e sobre tudo carreiras de caros serão as atrações principais por vários séculos. Mas o Cristianismo questiona os jogos e o circo desaparece com a conquista de Bysance pelos cruzados em 1204. Durante a idade media artistas de ruas, músicos e demais acrobatas animam as ruas com seus vestidos coloridos numa associação que inspiraria mais tarde o próprio Cirque du soleil. O circo, como espaço físico onde é apresentado um espetáculo, nascerá em Londres em 1770. A partir de 1830 as representações começam a se estandardizar e organizar ao redor de temas recorrentes (espetáculo eqüestre, acrobatas, etc..) onde os grandes circos americanos definem o circo moderno. A partir de 1900 a concorrência do Music Hall levará a desaparição das pequenas tropas e só as grandes empresas sobrevivem. Começam a nascer as grandes famílias e dinastias do circo moderno, Gruss, Bouglione, Knie, etc... Mas a partir do anos 70 a industria circense entra em declino. Acidentes, escândalos por maltrato (ou falta de cuidado adequados) aos animais e concorrência dos demais produtos de entretenimento martelam uma industria incapaz de se renovar oferecendo espetáculos sem novidades a um publico cada vez mais exigente. Um movimento inelutável que provocará a desaparição de grandes nomes do Circo tanto na Europa como nos Estados Unidos. O circo moderno estava morrendo mas a industria ainda tinha recursos para se renovar e pequenas tropas apareceram em vários lugares do globo com uma proposta alternativa quebrando quatro grandes paradigmas do circo: o uso de animais, o questionamento do conceito da pista redonda e da tenda, a instauração de uma nova dramaturgia (ligando os atos entre eles) e a multiplicação das estéticas. Nesse