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Santa Inês que antes teve vários nomes, no inicio povoado chamado de Ponta da Linha devido ao trem carregava a cana para o engenho de Pindaré-mirim que na época Santa Inês era município de Pindaré.
A rua do Comércio, antes chamada de rua da Boiada, era o caminho percorrido pelas carroças de bois que carregavam as canas-de-açúcar para o engenho situado em Pindaré, este devido o engenho central, foi uma das primeiras cidades do Maranhão a receber luz elétrica.
Com o encerramento das atividades produtivas do Engenho Central ,por volta de 1910, a população de “Ponta da Linha” passou a dedicar-se à cultura de algodão, arroz, milho e mandioca, porém continuou dependendo de Pindaré-Mirim, a quem era subordinado administrativamente e por onde sua produção era escoada. Muito procurado por famílias nordestinas, que constituem atualmente, com seus descendentes, mais da metade da população local, o povoado cresceu rapidamente, a ponto de, no início da década de 60, tornar-se mais importante, em termos demográficos e econômicos, do que a sede do município a que pertencia.
A 14 de março de 1967, o antigo povoado de “Ponta da Linha”, já então conhecido como Santa Inês, conquistou sua autonomia. Beneficiado pela passagem da BR-222 e da Estrada de Ferro Carajás em sua sede, o município de Santa Inês é atualmente um dos mais importantes do Estado, tanto pela força de seu comércio e de sua agricultura como pela instalação, em seu território, de um distrito industrial que abriu largas perspectivas para seu desenvolvimento