LARISSA
2 desenvolvimento
Os autores iniciam nos fazendo refletir sobre como era a sociedade brasileira no início da colonização, o sistema escravagista que em um século trouxe para as terras brasileiras milhões de pessoas de variadas culturas e credos.
“Estima-se que a população da América lusa tenha aumentado de 100.000 em 1600 para 1.500.000 habitantes em 1766. Portanto, em menos de dois séculos tal população cresceu cerca de 15 vezes.”(p.38).
E assim o texto busca nos fazer entender como se organizavam os reinóis e os ilhéus que compartilhavam a mesma monarquia católica e corporativa, mas não necessariamente partilhavam dos mesmos sistemas e práticas de organização familiar e de transmissão de patrimônio.
Os autores fazem uma discussão e uma crítica aos estudos que simplificam esse período entre XI a XIII com uma visão apenas do mercantilismo combinado à imposição da escravidão.
“Desde a década de 1970, alguns trabalhos vêm questionando o “esquematismo excessivo” na história do Brasil colônia. No caso, a sociedade brasileira se resumiria em senhores e escravos, e colônia seria um simples corolário da expansão mercantil europeia. Até fins dos anos de 1980, tal questionamento concentrou-se no estudo das estruturas internas da sociedade colonial brasileira.”(P.41).
A monarquia pluricontinental descrita no texto é diferente da monarquia compósita de Elliott, monarquia compósita tinha como referência