Laranja mecânica e a religião

INTRODUÇÃO
Esta Análise Sociológica tem o intuito de abordar a categoria Religião à luz de dois grandes teóricos da Sociologia (Émile Durkheim e Max Weber) e expor seus conceitos.
Para tanto, será utilizado um diálogo vívido com os filmes Laranja Mecânica de Stanle Kubrick e Carandirú de Hector Babenco, juntamente com a interpretação de Sell a respeito de Durkheim e Weber.
De conformidade com os autores supracitados e seus conceitos sociológicos, procurou-se aqui abordar essas Teorias em âmbito de contextualidade com a realidade prática vivenciada hodiernamente.
Por fim, esta obra mostra, pelo menos, dois sentidos que a categoria Religião adquiriu ao longo do tempo com o desenvolvimento da racionalidade humana, bem como seu caráter dual (do ponto de vista secular).

ANÁLISE SOCIOLÓGICA DO FILME LARANJA MECÂNICA

O autor Stanle Kubrick, no filme Laranja Mecânica, mostra a história da vida de Alexsander Delarge, um rapaz criado numa boa família, num bom lar e que é plenamente capaz em todas as suas faculdades físicas e mentais mas que apresenta um forte declínio para a criminalidade.
Alex, como é chamado comumente no filme, anda na companhia de três amigos, formando um grupo autodenominado “Drugues”. Juntos vivem em laços de amizade fortalecidos pelo prazer na execução de crimes que comentem em parceria. Durante toda a parte inicial do filme é mostrado a série de atos violentos, pecaminosos, profanos e libidinosos que eles empregam nas suas ações diárias, é bem marcante a violência à mendigo idoso, estupro, briga contra facções rivais, alta velocidade em um carro Durango 95, ultraviolência contra um casal amigável, briga interna, assassinato de uma mulher, até que por fim, desta primeira parte, o filme mostra a traição dos Drugues de Alex que o abandonam e permitem que ele seja preso.
No presídio é submetido à rotina de ordem, disciplina e doutrina religiosa. Depois deste impacto, Alex se motiva a enquadrar-se no