Lamarquismo, darwinismo e teoria sintética da evolução
O lamarquismo foi uma teoria proposta no século XIX pelo biólogo francês Jean Baptiste Lamarck para explicar a evolução das espécies. Lamarck acreditava que mudanças no ambiente causavam mudanças nas necessidades dos organismos que vivem nesse ambiente, o que causava mudanças no seu comportamento. O Lamarquismo baseia-se em duas leis, descritas por Lamarck no livro Philosophie zoologique: * "Primeira Lei": Uso e Desuso – órgãos utilizados constantemente tendem a se desenvolver, enquanto órgãos inutilizados podem sofrer atrofia; * "Segunda Lei": Transmissão dos caracteres adquiridos – as características do uso e desuso seriam herdadas por gerações seguintes, por exemplo: uma girafa precisa esticar o pescoço para alcançar as folhas das árvores, o seu pescoço cresce e os seus descendentes nascem já com o pescoço mais comprido.
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Teoria
Lamarck começou a publicar detalhes da sua teoria em 1801. Lamarck começou a publicar detalhes da sua teoria em 1801. Ele acreditava que uma mudança no ambiente fazia com que as necessidades dos organismos também mudassem, causando uma alteração no comportamento daquele organismo. Não somente a esse, mas que essa mudança poderia ser transmitida ao seu descendente. Estas alterações comportamentais faziam com que determinada estrutura ou órgão fosse mais ou menos usado. O uso causaria o aumento de tamanho das estruturas, enquanto o desuso causaria a diminuição ou atrofiamento das estruturas, ocasionando o desenvolvimento ou desaparecimento dessa. Lamarck chamou de Primeira Lei a esta regra. A segunda Lei afirma que todas estas mudanças são hereditárias. O mecanismo proposto por Lamarck é bastante diferente do de Darwin, a seleção natural, mas o resultado previsto é semelhante: adaptação contínua e gradual dos organismos ao seu ambiente. Tal como Darwin, Lamarck cita a variedade de animais e plantas produzidos sob a influência do homem; órgãos vestigiais; e a