Laboratorio

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE HISTORIA
DOCENTE: Dr. Anderson R. dos Reis
DICENTE: Kawany Stephany da Silva
DISCIPLINA: América I
LABORATÓRIO DE LEITURA
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA COMPLETA:
CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. Pesquisa de antropologia política. São Paulo: Cosac Naify, 2012, p.201-231.

ARGUMENTO 1: A ABORDAGEM ETNOCÊNTRICA DETERMINA A SOCIEDADE PRIMITIVA COMO SOCIEDADE DA FALTA. (p. 1 e 2)

A ideia de que sociedades primitivas são sociedades incompletas por não possuírem Estado, e que, num processo de evolução necessariamente irão desenvolver-se até instituir o Estado, recebe críticas de Pierre Clastres. Pois, segundo ele, o evolucionismo não pode carregar o conceito etnocêntrico de que o processo irá chegar ao mesmo resultado obtido em outras sociedades. Isto o tornaria uma doutrina, com metas, regras e com resultados pré-determinados. Assim, não necessariamente uma sociedade com estado de civilização, num processo evolutivo, se tornará uma civilização de Estado. Este é o caso das sociedades primitivas, que não apresentam Estado e que serão discutidas neste texto. (p. 3)

ARGUMENTO 2:
O autor critica a definição sobre o conceito de economia de subsistência. Conceito este aceito e trabalhado pela antropologia do contexto. Na intenção de reformular este conceito, renovar, reconceituar, Pierre Clastres vai descrevendo os principais aspectos da cultura econômica das sociedades primitivas, porém descreve de outra perspectiva. Consegue mostrar, por exemplo, o total domínio destas sociedades sobre as técnicas de produção, uma vez que este domínio é determinado pela necessidade, pelo suprimento desta necessidade. Então, torna-se plausível a explicação de que a economia de subsistência das sociedades primitivas atende vantajosa e completamente as necessidades de uma sociedade de RECUSA o excesso inútil da produção.

ARGUMENTO 3: O ECONÔMICO É UMA VARIAÇÃO DA POLÍTICA.

Neste