La pelota
“Desculpe, Emelec, por não confiar em ti na Copa Libertadores. Eu sei que te doeu aquela história de equipe de pijama. Foi a melhor motivação para conseguir uma histórica classificação às oitavas-de-final quando ninguém esperava.”
Assim o diário Extra, de Guayaquil, começa a contar a façanha conseguida pelo clube da cidade na noite de ontem.
Em toda a imprensa local não faltam adjetivos para noticiar e comemorar o avanço na Libertadores: “Heróica classificação”, “Classificação histórica do Emelec”, “Nova façanha do Emelec”, estampam as manchetes de sites esportivos e jornais diários.
Não faltou também uma pitada de provocação aos times que ficaram para trás, citando sempre a desilusão flamenguista. Um dos jornais foi mais enfático: “…choram Ronaldinho Gaúcho e o Flamengo.”
Em todos os textos há um dado ressaltado: o fim da fama de time-pijama, ou seja, aquele que só se dá bem em casa e passa vergonha quando está fora.
A pecha acabou pegando porque desde 2001 o time não ganhava uma partida de Libertadores fora de seu estádio na fase de grupos. Mesmo nesta edição atual do torneio já havia caído para Flamengo e Lanús, no Brasil e na Argentina.
Esta dramática vitória conseguida em Assunção, certamente se transformará em uma enorme festa na volta dos jogadores ao Equador. A chegada está prevista para a tarde desta sexta-feira e pela internet alguns grupos já se mobilizam para recepcionar os chamados “heróis azuis”.
Ainda no calor da classificação, o presidente do clube, Nassib Neme, falou sobre o fim do jejum como visitante e a classificação para a próxima fase: “Este é um presente para o Equador, de um de seus filhos de Guayaquil. No mítico Defensores del Chaco passamos por cima do Rei de Copas (apelido do Olímpia).”
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