Kwashiorkor
Seu nome foi originado de um dos dialetos de Gana, país da África, e significa "mal do filho mais velho", pois costuma ocorrer quando a criança era desmamada e alimentada com muito carboidrato e pouca proteína. A OMS recomenda a inclusão de feijão, soja e outros grãos na dieta.
Existem várias explicações para o aparecimento e desenvolvimento da Kwashiorkor, tendo ainda controversas. Atualmente, considera-se que a deficiência protéica, aliada com as deficiências energéticas e de micronutrientes, são importantes causas porém podem não ser os fatores chave. Pode ser que seja também causada por deficiência de um dos muitos tipos de nutrientes (ferro, ácido fólico, iodo, selênio, vitamina C), principalmente aqueles que respondem pela proteção antioxidante.
Importantes antioxidantes são encontrados em quantidades reduzidas nas crianças com Kwashiorkor tais como glutationa, albumina, vitamina E e ácidos graxos polinsaturados. Também, se uma criança que possui uma dessas deficiências nutricionais e é exposta ao estresse (por exemplo: uma infecção, uma toxina) ela pode estar mais propensa a desenvolver a Kwashiorkor.
Como sintomas, incluem-se:
Descoloração dos cabelos;
Abdômen distendido;
Pele ressecada;
Rosto inchado;
Tristeza, irritabilidade e apatia.
Figado inchado;
Olhos avermelhados.
A alteração do fígado (hepatomegalia) ocorre pela carência de apolipoproteínas que transportam os lipídios do fígados para os outros tecidos corporais e costumam confundir pessoas simples a achar que os filhos estão bem alimentados e gordos.
As vítimas de kwashiorkor tem falha na produção de anticorpos tais como os que combatem a difteria e a febre tifóide. Comumente, a doença pode ser combatida com uma dieta equilibrada, rica em proteínas e vitaminas, como