Kubler- ross, e. “sobre a morte e o morrer”: 8ª ed., martins fontes. são. paulo, 1998.
KUBLER- Ross, E. “Sobre a morte e o morrer”: 8ª Ed., Martins Fontes. São. Paulo, 1998.
*Fichamento*
Primeiro Estágio: negação e isolamento
“Esta negação inicial era palpável tanto nos paciente que recebiam diretamente a notícia no começo de suas doenças quanto naqueles a quem não havia sido dita a verdade, e ainda naqueles que vinham a saber mais tarde por conta própria” (p.51)
“Esta negação ansiosa proveniente da comunicação de um diagnóstico é muito comum em pacientes que são informados abrupta ou prematuramente por quem não os conhece bem ou por quem informa levianamente ‘para acabar logo com isso’, sem legar em consideração o preparo do paciente. A negação, ou pelo menos a negação parcial, é usada por quase todos os pacientes, ou nos primeiros estágios da doença ou logo após a constatação, ou, às vezes, numa fase posterior.” (p.52)
“Comumente, a negação é uma defesa temporária, sendo logo substituída por uma aceitação parcial. A negação assumida nem sempre aumenta a tristeza, caso dure a te o fim, o que, ainda, considero uma raridade.” (p.53)
“O que quero ressaltar é que em todo paciente existe, vez por outra, a necessidade da negação (...) e o ouvinte sensível, perspicaz, ao notar isso, deixa que o paciente faça uso de suas defesas sem conscientizar de suas contradições.” (p.54)
“Como somos todos imortais em nosso inconsciente, é quase inconcebível reconhecermos que também temos de enfrentar a morte.” (p.55)
“A equipe hospitalar, os médicos, as enfermeiras, os assistentes sociais, os capelões não sabem o que perdem evitando estes pacientes. Se estamos interessados no comportamento humano, nas adaptações e nas defesas de que s seres humanos lançam mão para enfrentar essas dificuldades, não existe melhor lugar para aprender. Ficando lado a lado, ouvindo, retornando mais vezes, mesmo que o paciente não tenha vontade de falar no primeiro ou no segundo encontro,