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Sem fazer juízo de valor, podemos resumir assim:
A cultura erudita exige um alto grau de instrução, de estudo, de formação específica, de conhecimento de história da arte (muitas vezes universal), dos movimentos artísticos, da própria história geral, etc. Conseqüentemente, acaba sendo mais elaborada.
A cultura popular é uma manifestação mais espontânea, mais simples, com fortes características regionais, muitas vezes transmitida de geração em geração, mais acessível, etc. A maior beleza da cultura popular está justamente em se aproximar do modo de vida de um povo, como é o caso do samba, por exemplo.
É claro que existe diálogo entre esses dois universos culturais. João Cabral de Melo Neto, por exemplo, é um dos poetas brasileiros mais valorizados na nossa história da literatura, sendo considerado um escritor erudito. Mas a poesia dele tem fortes marcas da poesia popular nordestina.
Além dessas duas, há a cultura de massa, surgida com a sociedade industrial, que faz um uso sem critérios de elementos da cultura popular e da erudita, descaracterizando-os. Exemplo: música "sertaneja", dessas enlatadas; arranjos dançantes de músicas de Mozart ou Bach; etc. A maior finalidade da cultura de massa é o consumo.
Enfim, se alguém realmente quiser saber sobre isso, uma boa dica é começar pela leitura de: Apocalípticos e integrados, do Umberto Eco; e depois seguir as indicações bibliográficas do próprio Eco (os filósofos da escola de Frankfurt, por exemplo: Adorno, Benjamin, etc.).Enfim, se alguém realmente quiser saber sobre isso, uma boa dica é começar pela leitura de: Apocalípticos e integrados, do Umberto Eco; e depois seguir as indicações bibliográficas do próprio Eco (os filósofos da escola de Frankfurt, por exemplo: Adorno, Benjamin,