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Cultura da cooperação é um termo novo e poucas são as citações encontradas tanto na literatura como na internet. O SEBRAE de Minas Gerais trabalha com esta terminologia, utilizada pelos pesquisadores e praticantes dos jogos cooperativos.
Para o SEBRAE, a cultura da cooperação tem como objetivo facilitar o processo de desenvolvimento de um grupo para que ele alcance a capacidade de agir coletivamente, visando objetivos comuns, baseados nos princípios da cooperação entre os participantes. Definem o conceito desta forma: | Cultura da cooperação é resultado de um fazer humano pautado no diálogo das diferenças. Um diálogo que se dá numa relação de interdependência visando, invariavelmente, o bem coletivo, onde diferentes atores, em lugares diferentes, em interação, complementando-se, sem se opor ou se mesclar, experimentam o desafio de serem autônomos na ação e interdependentes na missão. | |
André Barreto, no capítulo "Cultura da Cooperação: subsídios para uma economia solidária" presente no livro “Uma outra economia é possível” coloca que à Solidária não basta simplesmente a transformação da forma como o processo econômico está organizado, mas principalmente como as pessoas estão organizadas e quais suas concepções mentais sobre sua própria relação com o trabalho, com a sociedade e como se veem como atores deste processo. Ele coloca a Economia Solidária como um “projeto democrático de implantação de um modo de produção autogestionário” baseado na liberdade humana, na autonomia, e em seres humanos política, econômica e socialmente emancipados. Assim, Barreto considera importante um processo de construção de novos parâmetros culturais que possam sustentar a implantação da Economia Solidária, não somente como uma alternativa econômica, mas como uma nova forma de relacionamentos humanos baseados na cooperação e em conceitos profundamente socialistas. Uma nova sociedade torna-se necessária. Barreto coloca: | Ao conjunto de elementos que sustentam