Kirikú
Instituto de Teologia Santa Cruz
Curso de Teologia
Disciplina: Trindade
Profº. Pe. José Carvalho
Aluno: Luismar de Freitas Rocha – 2º Ano de teologia. Kirikú
O filme, Kirikú e a Feiticeira, relata uma história interessante e cheia de por-menores, transmitindo assim, grandes ensinamentos para todos que assistem. Tal história é contada numa aldeia do Senegal, na África, que possui os seguintes personagens: Kirikú, um menino esperto, inteligente, corajoso, além de manifestar grande sabedoria; mãe de Kirikú, uma mulher compreensiva que fica sempre ao lado do filho, respeitando a sua liberdade; o Sábio da montanha, considerado avô de Kirikú, representa a serenidade da velhice, sóbrio e muito acolhedor; rainha Karabá, a feiticeira, uma mulher linda que mora fora da aldeia; por fim, o contador de história da aldeia, homem simples de boas intenções que buscava dar explicações para tudo, mesmo para aquilo que não compreendia, só que alimentava um medo da feiticeira e também por não querer conhecer outra realidade, conformando com a própria vida.
Transportando esta história para nossa vida, podemos perceber que muitas vezes queremos dar respostas a tudo, ser considerados melhores que os outros, querendo transmitir algo que muitas vezes não combina com a própria pessoa, ficando só externamente. No entanto, quando paramos um pouco para ver a nossa própria realidade (interior), caímos de certa forma no “desespero”, pois não conseguimos dar respostas a todas as perguntas que fazemos, devido nossa finitude e pequenez, ficando assim, limitados ao nosso mundo. Mesmo assim, esta experiência deve despertar em nós uma vontade maior de superar as dificuldades para conseguir chegar ao Sábio da montanha.
O Sábio no filme é considerado um homem de grande sabedoria, que enxerga as coisas do jeito que elas são e não procura inventar nada para explicar as perguntas do povo, sendo ele, o único capaz de responder todas as perguntas do menino.