Keynesianismo

John Maynard Keynes foi uma das maiores personalidades do século XX, além de ter sido um grande economista, Keynes exerceu outras grandes funções como: diretor do Banco da Inglaterra, funcionário público, conselheiro de várias instituições de caridade, escritor, investidor privado, colecionador de arte, e fazendeiro. Na década de 1930, Keynes iniciou uma revolução no pensamento econômico, se opondo às ideias da economia neoclássica que defendiam que os mercados livres ofereceriam automaticamente empregos aos trabalhadores contanto que eles fossem flexíveis em suas demandas salariais, Keynes era contrário à estatização da economia, como havia ocorrido nos países socialistas após a Revolução Russa de 1917. Ele defendia o sistema capitalista, porém acreditava que deveria haver ações e medidas de controle por parte do Estado.
. A teoria de Keynes foi fruto da crise de 1930, o sistema econômico precisava de uma injeção de ânimo para se recuperar, a recuperação se faria a poder de investimentos e ele sugeriu que esses investimentos fossem feitos mediante o uso de recursos públicos e obteve notoriedade, dessa forma surgiu a escola Keynesiana.
A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto-regulado como pensam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" (animal spirit no original em inglês) dos empresários. É por esse motivo, e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os que querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia. A teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do seguro-desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e a assistência médica gratuita. O Keynesianismo ficou conhecido também como "Estado de bem-estar social", ou "Estado Escandinavo".
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento