Fertilizantes Químicos
Há muito tempo a humanidade descobriu que os excrementos animais poderiam ser utilizados como fertilizantes (SHEREVE e BRINK JR, 1997). Na verdade, os chineses mantiveram por 5.000 anos a fertilidades dos seus solos graças à aplicação deste princípio. Mesmo numa civilização com outros padrões, como a dos Estados Unidos, houve a necessidade de usar o estrume em grande escala para manter os rendimentos elevados. Por exemplo, antes de 1900, mais de 90% de todo fertilizante nitrogenado eram provenientes de substâncias orgânicas naturais, mas por volta de 1950, a proporção havia caído para 4% (SHEREVE e BRINK JR, 1997).
Há séculos conhecem-se os méritos das cinzas de madeira, pois suprem o solo de carbonato de potássio. Nos Estados Unidos, a indústria de fertilizantes principiou em 1849, mas antes de 1930, seus únicos produtos manufaturados eram os superfosfatos e os fertilizantes mistos. Os ingredientes usados para produção eram à base de minerais naturais, subprodutos de outras indústrias, ou materiais importados. Hoje em dia, a matéria-prima necessária é produzida no país (SHEREVE e BRINK JR, 1997).
Os fertilizantes estão definidos na legislação brasileira no Decreto (estadual federal) 86.955, de 18 de fevereiro de 1982, como substâncias minerais ou orgânicas, naturais ou sintéticas, fornecedoras de um ou mais nutrientes das plantas. Tem como função repor ao solo os elementos retirados em cada colheita, com a finalidade de manter ou mesmo ampliar o seu potencial produtivo. Sua participação é fundamental para o aumento do rendimento físico da agricultura, isto é, sua produtividade. Os elementos químicos presentes nos fertilizantes, conforme a quantidade ou proporção podem ser divididas em duas categorias, macronutrientes e micronutrientes (DIAS e FERNANDES, 2006).
Macronutrientes são teores de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre.
Micronutrientes entre eles boro, cobre, ferro, manganês,