Keynesianismo
Adam Smith desenvolveu no século XVIII o princípio de que o capitalismo continha seus próprios mecanismos racionais e eficientes de autorregulação das condições socioeconômicas de uma sociedade. Dessa forma, o papel do Estado deveria se limitar a duas funções: o de cumprir os contratos e garantir a propriedade privada. Mas no final do Século XIX essa conjuntura estava sendo criticada por não estar sendo racionais e eficientes no sentido de uma regulação social e de que a realidade vivida estar sendo muito diferente a qual os teóricos liberais fixavam. O liberalismo teve sua competência questionada no período após 29, que foi causado pela a superprodução, aonde chegaram a conclusão de que os supostos mecanismos autorreguladores do capitalismo não eram suficientes para manter a economia nos trilhos.
Oferecendo uma saída para a crise vivenciada, John Maynard Keynes, em 1926, postulou uma teoria que rompia totalmente com a ideia liberalista, afirmando que o Estado deveria sim, interferir na sociedade, na economia e em quais áreas achasse necessário. O modelo do Estado intervencionista (Welfare State) foi adotado por muitos países após o fim da Segunda Guerra Mundial, já que a interferência estatal parecia essencial para a recuperação do mundo no pós-guerra devido ao seu conjunto de idéias com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego e o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, mas sem excesso. É nessa situação que se localiza os “30 anos dourados”, trinta anos onde a social-democracia ajudou a solidificar o sistema e sua aceitação pelos trabalhadores no centro capitalista.
Foi nesse cenário de