Keynesianismo

1- O keynesianismo surge num momento pós-guerra em que estava acontecendo profundas modificações no mundo da produção, caracterizada por um intenso processo de monopolização do capital, portanto John Maynard Keynes preocupava-se com saídas democráticas da crise em que estava ocorrendo no período de 1929 – 1932, defendia a intervenção do Estado para reativar a produção e rompia parcialmente com os princípios do liberalismo. Os dois pilares do programa keynesiano envolve a geração de emprego dos fatores de produção e o aumento da renda, promovendo maior igualdade, por meio da instituição de serviços públicos, dentre eles as políticas sociais. O Estado passa a ter papel ativo na administração macroeconômica, nesse momento o bem-estar ainda devia ser buscado individualmente no mercado, contudo, aceitavam a intervenção do Estado em áreas econômicas para garantir a produção. Segundo Keynes, cabe ao Estado o papel de restabelecer o equilíbrio econômico, por meio de uma política fiscal, realizando investimentos que atuem, nos períodos de depressão.
“Nas fases de prosperidade, ao contrário, o Estado deve manter uma política tributária alta, formando um superávit, que deve ser utilizado para o pagamento das dívidas públicas e para a formação de um fundo de reserva a ser investido nos períodos de depressão”(SANDRONI, 1992, p. 85).
O keynesianismo agregou-se ao pacto fordista, da produção em massa para o consumo de massa, partindo do princípio de que toda a população poderia se constituir como consumidores de produtos produzidos em massa, incluindo seus veículos automotores, dessa maneira, a ideia seria produzir o quanto fosse possível, certamente os custos de produção seriam reduzidos e contrabalanceados pelo aumento do consumo, adquirindo, por sua vez, a elevação da renda em vista dos melhores salários que poderiam ser pagos em função do crescimento das vendas e , portanto dos lucros empresariais, esse processo daria através de um trilho, esteira ou um conjunto de