KEYNES
Diante do contexto politico e econômico da época – crise de 1929 – surgiu um novo modelo econômico na tentativa de explicar e solucionar a crise, conhecido como keynesianismo.
John Maynard Keynes, um dos maiores economistas do século XX, é o fundador do novo modelo econômico supracitado. Dentre suas principais obras está a Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda que em um dos capítulos trata sobre a eficiência marginal do capital.
A eficiência marginal do capital está relacionada a uma probabilidade de rendimento prevista para os novos investimentos, tendo a possibilidade ou não de acontecer. Keynes inaugurou um novo olhar sobre investimento, para ele o mesmo depende da relação entre a eficiência marginal do capital e a taxa de juros.
DESENVOLVIMENTO
Para Keynes, Eficiência Marginal do Capital (EMC) é a lucratividade esperada de um novo investimento. Infelizmente, a EMC sofre de mudanças irremediáveis no curto prazo e tendência rigorosamente declinante no longo prazo. O primeiro é causador dos ciclos econômicos e o segundo deriva-se do fato de que novos investimentos competem com os antigos e necessariamente levam ao declínio das taxas esperadas de retorno (EMC) até um ponto igual ou inferior à taxa de juros corrente e o seu resultado é a escassez crescente de oportunidades de investimentos rentáveis, a estagnação e o “equilíbrio com desemprego”.
No entanto, sua conclusão sobre EMC no longo prazo não se sustentaram por muito tempo, pois posteriormente a economia mundial cresceu em escala gigantesca e novas indústrias surgiram fazendo com que o entendimento de Keynes caísse por terra. Também foi falha sua hipótese de que o sistema capitalista atingiria seus limites por volta dos anos 30. Isso somente ocorreria se não houvesse a preferência do consumidor, crescimento demográfico, inovações tecnológicas e outras circunstâncias.
O investimento é um conceito de fluxo, isto é, compreende um volume de recursos aplicado ao longo de um determinado período