Keynes 1931
Com uma alta no investimento entre os períodos de 1925 e 1928 nos Estados Unidos, o mesmo se tornou um financiador de todos os tipos de títulos. Em reação os Europeus depositaram os seus títulos nos Estados Unidos tendo em vista a liquidez e segurança. Em geral, no mundo estavam sendo implantados grandes programas para a expansão do capital como reconstrução de empresas de utilidades públicas e geração de mais trabalho público. Na Europa, a força de trabalho se focava na construção e não produção de bens de consumo.
Em meio a uma economia semi-estagnada na Grã-Bretanha, com a maior poupança doméstica em comparação ao nível de investimento, gerava-se a deflação. Keynes via a alta dos investimentos como um impulso para a riqueza da sociedade, pois isso gerava uma aceleração no crescimento em diversas áreas, setores e produtos. Ele acreditava que o boom dos investimentos não foi tão inflacionário e, o pouco que foi se dava somente nos preços de vendas dos produtos serem bem acima do de produção. Foi um período de grandes ganhos para os empresários e enormes ganhos de eficiência.
Keynes não acredita que o boom dos investimentos é acompanhado pela correção da crise e a verdadeira causa dos prejuízos dos empresários, da redução do produto e do emprego não se deve ao elevado investimento, mas sim pela drástica redução do mesmo que se seguiu.
A queda no investimento começou em 1929, e procedeu a queda dos lucros dos negócios e veio antes da crise da bolsa de Nova York. Essa queda foi causada por uma série de causas complexas, dentre elas pode-se citar que as taxas de juros muito elevadas não estavam sendo pagas, e os credores não estavam recebendo o que emprestavam deixando assim de pagar suas obrigações. A elevação da oferta de bens de capital tornava os ganhos menores que a taxa de juros dos investimentos, exigindo juros menores para a expansão futura. No momento necessário para a