Karl Marx e a divisão social do trabalho
Karl Marx criticava e atacava diretamente o sistema capitalista. Segundo ele, o capitalismo era o principal responsável pela desorientação humana e pelas diferenças sociais.
Este filósofo compreende o trabalho como atividade fundante da humanidade. E sendo assim, a centralidade da atividade humana, se desenvolve socialmente.
Em seu livro “O Capital”, tem como tema principal a economia, que demonstra o acúmulo de capital, identificando que o lucro obtido pelos trabalhadores acaba sempre nas mãos dos capitalistas.
O termo “divisão social do trabalho” está ligado a diversas questões, como economia, saúde, educação, dentre outros. Para Karl Marx tal termo serve para designar as atividades em todas as sociedades existentes.
Primeiramente, a divisão social do trabalho era feita através do sexo, porém, a divisão entre homens e mulheres passou a ser vista como diferenças construídas em um dado momento histórico. A própria possibilidade das mulheres substituírem homens no processo produtivo exemplifica, uma mudança da categorização da divisão do trabalho na história. A divisão do trabalho ficou bem caracterizada na Idade Média, quando os artesãos constituíam uma produção e comercialização própria e tinham domínio sobre o processo e ritmo do trabalho.
Quando se fala em divisão social do trabalho, aparentemente se refere a uma característica humana, porém ao observarmos, percebemos que é algo social, algo exercido em grupo.
As condições existenciais da sociedade fazem surgir o antagonismo: positvo/negativo, rico/pobre, empregador/empregado e através dessas diferenças os indivíduos lutam por uma sociedade mais justa e igualitária.
Karl Marx destaca os valores sociais imbutidos e analisa no decorrer de cada período descrito, como estes interferem na vida dos indivíduos.
2. VIDA E OBRAS DE KARL MARX
Karl Heinrich Marx foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo,