Karl Marx resumo

Karl Marx
Em O Capital, o seu autor Karl Marx afirma que o valor de qualquer mercadoria finalizada seria determinado pela quantidade de trabalho que levou a concretizá-la. No entanto, o filósofo alemão afirma que não é isto que acontece: o valor dado no acto de venda é apenas uma maneira de mediar relações interpessoais, através da mercadoria vendida.
Segundo o próprio Marx, as relações humanas são realizadas através deste “fetichismo”. As relações sociais são pautadas e alteradas consoante os objetos que possuem: fruto do chamado capitalismo, o qual o filósofo critica através do seu ideal socialista. É caso para dizer que os próprios seres humanos tornam-se nos objetos, sendo valorizados pelo que têm.
Marx trata a mercadoria da seguinte forma «À primeira vista, uma mercadoria parece uma coisa evidente, trivial. A sua análise mostra que é uma coisa muito retorcida, cheia de subtileza metafísica e de extravagâncias meteológicas.».
Todas as mercadorias têm um valor do qual o valor de troca é o seu reflexo. Em relação ao mercantilismo, a base de cada sociedade é o processo de trabalho (comunidade), o produto deste trabalho deve satisfazer as necessidades humanas. Sendo que o valor de uso significa algo tão simples como para o que é que um certo produto serve e de que forma o podemos utilizar para tirarmos maior proveito do trabalho nele despendido. Por outro lado, há produtos feitos propositadamente para troca.
É posta aqui em prática a teoria da mais-valia, também postulada por Karl Marx, sendo que o que conta é a diferença entre o salário recebido pelo fabricante do produto e o valor do trabalho que produziu. Esta é a base do lucro do sistema capitalista. Ao passo que antigamente os produtos ou se consumiam diretamente pelos produtores ou eram trocado por outros produtos que satisfizessem as suas necessidades básicas, hoje em dia os produtos são produzidos com o propósito de serem trocados por dinheiro (também considerado uma mercadoria, segundo Marx).
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