Kant
Para Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito:
A sensibilidade, por meio da qual os objetos são dados na intuição.
O entendimento, por meio do qual os objetos são pensados nos conceitos.
De acordo com Kant, nosso ânimo ou aparelho representacional é constituído por três faculdades ou capacidades distintas:
- A faculdade de conhecer (ciência), que é objetiva e universal
- A faculdade de apetecer (ética), também objetiva e universal
- A faculdade de julgar (estética), essa subjetiva e universal
Em primeiro lugar, o ânimo percebe algo das sensações porque temos formas próprias para isso. A nossa intuição, como Kant chama a sensação, é determinada 'a priori' pelas formas da sensibilidade que são o espaço e o tempo.
Obs: espaço e tempo não são mais qualidades dos objetos e sim condições anteriores à experiência que possibilitam que eles ocorram. A mente organiza o material que recebe da sensação segundo as formas do espaço e do tempo.
A Lógica Transcendental é a doutrina que estuda a origem dos conceitos e se ocupa especificamente dos conceitos a priori que se referem aos objetos que, nesse caso, não são mais dados e sim pensados. Apenas a sensibilidade é intuitiva. O intelecto é discursivo e por isso seus conceitos são funções que unificam, ordenam, sintetizam o dado em uma intuição, em uma representação comum: isso significa propriamente pensar, e pensar é julgar, sendo, pois, o intelecto, a faculdade de julgar (e não a razão).
A intuição e conceito são