Kant
(“Kant- Vida e Obra”, Editora Nova Cultural Ltda.) Kant criticava em primeiro lugar, que em mais de dois mil anos ninguém tinha sido capaz de apresentar argumentos, que comprovassem a existência de um mundo lá fora, externo a nós.
Lembrava em particular das teorias de René Descartes e Gerorge Berkeley, que argumentavam que a existência de um mundo externo era impossível.
Immanuel Kant tenta provar que não existe verdade absoluta, e que nem todo conhecimento é adquirido por experiências. Indo contra o termo aposteriori que significa que tudo provém de experiências. Mais a sua teoria mantém o foco no princípio apriori que significa dizer que os conhecimentos não provêm das experiências e muito menos da razão absoluta. E ainda ousa em dizer que o conhecimento está totalmente relacionado com o conjunto das experiências e sensibilidades.
Talvez Kant tivesse, afinal, razão: os limites do mundo são os limites do meu mundo e estes são dados pelo imaginável, pela imaginação transcendental.
Acontece que Kant dividirá a consciência em regiões, sendo uma delas de suma importância para nós; a saber: a intuição. O que é a intuição? Para Kant a intuição será uma das faculdades de conhecer. O que ela faz? Ela nos apresenta as impressões sensíveis, de modo que a intuição é a faculdade ligada à sensibilidade. A intuição, sendo compreendida como contato imediato – ou seja, sem mediação – com as coisas, é o que nos permite sentir. por meio da intuição