Juventude
No campo eleitoral não apenas devemos votar com o coração, mas devemos votar com consciência social, discernindo o que é melhor para o município, com a sensibilidade e o senso de justiça para enxergar o sofrimento dos pobres que mais precisam.
Tornar isto um direito para que os jovens que comecem a participar, não apenas nas campanhas eleitorais, mas também da organização de grupos e do debate sobre o futuro que queremos.
O jovem não é um sujeito isolado do restante da sociedade. E, de uma forma geral, toda a sociedade tem partilhado certa descrença na ação política. Num contexto histórico em que muitas pessoas estão desanimadas com a política, é evidente que muitos jovens também vão partilhar desse sentimento. No entanto o que é política? Nas últimas pesquisas realizadas com jovens sobre este tema é interessante notar que, ao falar de política, muitos afirmam que não gostam. Mas quando se trata do tema da participação social, a maioria acha que é muito importante. E participar não é um ato político? A palavra política está muito associada ao governo, ao partido... Se ampliarmos esta noção de política para a ideia de participação pública e coletiva, pode crer que muitos jovens não só gostam de política como têm um forte engajamento, maior inclusive que qualquer outro segmento social.
O que leva o jovem a desacreditar na política?
Primeiro, é entendermos o que de fato o jovem está chamando de política. Algumas palavras são muito significativas, mas estão desgastadas quanto ao seu uso. Evidentemente isso não é por acaso. No campo da política institucional, a forma com que muitos dos políticos profissionais têm tratado as questões públicas faz com que desacreditemos que qualquer mudança seja possível. Da mesma forma, a