Juventude/juventudes
O presente relatório aborda o tema “Juventude/Juventudes”.
Neste relatório irei falar sobre o porquê de partir da afirmação de que não há somente uma juventude, mas juventudes, visto que existe uma pluralidade de diferentes jovens que vivem em diferentes situações e locais. Veremos que as juventudes se constituem num conjunto diversificado com diferentes parcelas de oportunidades, dificuldades, facilidades e poder na nossa sociedade.
A(s) juventude(s), tema que vou abordar, é uma construção histórica e social. Este tema não pode ter um modelo de estudo imposto, pois é um elemento vivo e assim, provisório quanto a sua temporalidade; mudada, de forma a que se possa incorporar novos saberes, novas experiências e uma compreensão contextualizada do mundo e das suas culturas que incluem e fortalecem as identidades. Assim, será necessário que se reflicta a forma de pensar e sentir o mundo na contemporaneidade, a partir de um conceito lúcido do que é juventude ou juventudes. É uma produção de uma determinada sociedade, relacionada com formas de ver os jovens, inclusive por estereótipos, momentos históricos, referências diversificadas e situações de classe, género, raça, grupo, contexto histórico entre outras.
1. Juventudes e suas formações.
A juventude é uma categoria socialmente manipulada e manipulável.
Este processo de transição, entre a adolescência e a idade adulta, corresponde a uma faixa etária, mas a noção de juventude significa muito mais que um período da nossa vida, entre a adolescência e a idade adulta. Significa também uma etapa do desenvolvimento físico-psicológico. A juventude começou a ser visível do ponto de vista social, como um grupo com características sócias pertencentes a uma fase da vida, tornando-se assim no séc. XIX, objecto de consciência social.
Para resolvermos os “problemas sociais” que emergem de real social, tem de se pensar uma realidade distinta, no caso da juventude, a solução dos problemas do dia-a-dia das