JUVENTUDE E VULNERABILIDADE
Na década de 90 o meio ambiente foi bem apresentado, não por determinação nossa, mas porque os acontecimentos quase saem da nossa autoridade. A ecologia profunda vê os seres humanos como apenas uma seqüência da vida. Reconhece que estamos todos ligados à natureza e somos dependentes dela. Alguns pesquisadores não preservam a natureza, mas destrói: físicos criam armas que ameaçam destruir a vida do planeta; químicos contaminam o clima; biólogos criam novos e desconhecidos microrganismos das futuras gerações sem medir as conseqüências, cientistas torturam animais em nome do progresso científico. Essas experiências sem dúvidas é uma maneira de introduzir modelos éticos na ciência, lembrando que a ciência não conhece limites nem respeita fronteiras, avança sempre na busca de desafios e novos conhecimentos.
As discussões sobre o ensino de Ciências na ultima década tem evidenciado uma forte preocupação dos educadores com os propósitos das disciplinas cientificas no ensino em médio. Parece haver uma insatisfação com os resultados obtidos ou uma incompatibilidade de pretensões. De um lado vemos a escola tradicional formando indivíduos mais aptos a aceitar regras e valores desestimulando o questionamento, a reflexão, investigação e a construção de novos conhecimentos. Do outro uma Sociedade que impulsiona o rápido desenvolvimento científico e tecnológico, demandando transformações de hábitos e, até éticas e morais.
Nas escolas a Ciência é transmitida sem divergências sem investigação, porém sem pesquisa a instituição não possibilita o estudante o hábito de experimentar o conhecimento, tornando o ensino da disciplina apenas como decoreba, ou seja, de apenas identificar o que é certo (a distinguir o "correto" do "errado", o "bem" do "mal"); diferente das situações que ele se depara no cotidiano.
A formação oferecida pelas Ciências pode oferecer uma concepção de combinação crítica, proporcionando ao sujeito